UMA MARCA DISTINTIVA IGREJA DE CRISTO: DISCIPLINA ECLESIÁSTICA À LUZ DE 1CORÍNTIOS 5
- Rev. Ubirani Alves
- 26 de out. de 2023
- 12 min de leitura

No capítulo 5, Paulo aborda um desafio sério: a imoralidade sexual na igreja em Corinto. A cidade de Corinto era conhecida por sua conduta desregrada, especialmente em relação à sexualidade. Havia em Corinto o que os estudiosos chamam de prostituição ritual, que era realizada no templo de Afrodite. Além disso, havia também uma grande confluência de pessoas devido aos dois portos que ladeavam a cidade. Essa licenciosidade era amplamente difundida, influenciando até mesmo os membros da comunidade cristã. A igreja precisa reconhecer a influência da cultura ao seu redor e discernir o que deve ou não adotar. Os coríntios não fizeram isso, resultando em problemas como divisões e imoralidade sexual e assim passaram a refletir o comportamento predominante na cidade.
O problema era tão sério na Igreja que os coríntios aceitavam em seu meio um comportamento que nem mesmo entre os ímpios era aceito: um homem estava se relacionando sexualmente com sua madrasta, cometendo incesto. Não se sabe se o pai desse homem estava vivo ou morto, mas, de qualquer forma, esse homem estava em pecado, conforme Levítico 18:8.
Paulo, no entanto, não está simplesmente chocado com isso. Ele está profundamente perturbado e indignado pelo fato de a igreja, diante dessa situação gravíssima, permanecer inerte, sem tomar absolutamente nenhuma providência. Pelo contrário, eles estavam orgulhosos: "E, contudo, andais vós ensoberbecidos" (versículo 2). Isso é o que mais incomoda Paulo: o pecado no seio da igreja e os coríntios se vangloriando.
Parece que a melhor maneira de entender isso é que entre os coríntios há um certo orgulho em sua suposta liberdade. Como eles afirmam mais adiante: "tudo me é lícito" (1 Coríntios 6:12). Eles se orgulham tanto de sua liberdade a ponto de aceitarem de maneira tranquila um caso incestuoso no meio deles, sem considerar isso como um problema.
Paulo, porém, já sentenciou de maneira enérgica tal homem com um enfático "eu" (versículo 3), contrastando o comportamento do "vós" descrito no verso 2, entregando-o a Satanás (versículo 5). Esta sentença, "Entregando-o a Satanás", gera diversas interpretações. Inúmeros estudiosos debatem seu significado, mas há um consenso: é uma forma de disciplina, uma exclusão enérgica. Paulo está dizendo para arrancarem esse homem de seu meio. Ele precisa sentir que seu pecado gera uma pesada consequência. Agora, ele não é mais visto como um cristão, como Jesus enfatiza em Mateus 18:17 ao dizer "tratai-o como gentio e publicano".
No entanto, Paulo enfatiza que essa decisão não deve ser tomada por ele isoladamente, à margem da congregação. Assim, ele exorta a igreja a se reunir em assembleia, invocando o nome de Jesus Cristo, e de alguma maneira Paulo estaria espiritualmente presente. A igreja, reunida em assembleia e revestida do poder de Jesus Cristo, deveria entregar tal homem a Satanás.
Paulo está mostrando como a igreja deve tratar o pecado no seu meio e, em especial, os impenitentes, ensinando que a disciplina é uma marca da igreja de Cristo.
Os coríntios são a versão antiga das igrejas modernas que proclamam: "Aqui é só amor, não julgamos, aceitamos tudo e todos." Nossos dias testemunham a proliferação de inúmeras dessas “igrejas” que adotam uma postura leniente diante do pecado, sob a bandeira da tolerância e do amor ao próximo. No entanto, elas negligenciam a essência da correção, a urgência da disciplina e o chamado veemente ao arrependimento, especialmente em relação aos impenitentes.
Essas “igrejas” frequentemente se vangloriam de uma suposta tolerância, como se fosse um distintivo glorioso da igreja de Cristo. Contudo, precisamos entender que tal tolerância, na verdade, não é compatível com os princípios do Evangelho.
Neste contexto, o apóstolo Paulo nos conduz a refletir sobre a verdadeira essência da igreja de Cristo. Ele nos ensina que a igreja deve enfrentar o pecado com a mesma seriedade que Deus o faz.
I. Disciplina Eclesiástica: Abordando o Pecado com Seriedade.
No primeiro verso, Paulo destaca dois aspectos do problema: a natureza do pecado e a falta de reação da igreja diante desse pecado. Paulo diz: “Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade tal, como nem mesmo entre os gentios.” Isso indica que as informações sobre imoralidade no seio da comunidade de Corinto são verídicas, longe de serem boatos infundados. O termo "imoralidade" em grego se refere especificamente à imoralidade sexual ou prostituição, abrangendo todas as práticas sexuais não prescritas por Deus nas Escrituras.
Em muitas listas de vícios no Novo Testamento, a imoralidade sexual ou prostituição é um dos primeiros elementos mencionados (Gl 5.19). Isso não significa que os cristãos estavam obcecados por sexo ou que viam isso como o pecado principal. No entanto, a menção frequente se deve à sua arraigada presença na cultura da época, assim como hoje. A igreja enfrentava dificuldades para que os convertidos gentios abandonassem seus antigos comportamentos sexuais, que na maioria das vezes não eram considerados imorais por eles.
A imoralidade dos coríntios, porém, era tão grave que até mesmo os ímpios a condenavam. Isto é, havia na igreja um homem envolvido em um relacionamento incestuoso com a madrasta, o que é uma violação direta das Escrituras.
No livro de Levítico, capítulo 18, encontramos uma passagem que proíbe diversos tipos de relações incestuosas, abordando com ênfase o incesto com a esposa do pai. A passagem ressalta a importância de manter a santidade e a pureza nas relações familiares, orientando os israelitas a não cometerem tais atos que eram considerados abominações. No verso 18 existe uma proibição enfática para que um homem não se envolva sexualmente com a esposa de seu pai. O incesto é uma quebra do sétimo e décimo mandamentos que de maneira direta e indireta procuram orientar a vida sexual dos santos. Tal homem, porém, está quebrando os mandamentos de Deus.
É importante notar que esse homem vivia em pecado flagrante, trazendo escândalo para a igreja, vivendo pior que os ímpios e ainda de maneira impenitente; ele não parece ter se arrependido do seu pecado.
A atitude desse irmão é vergonhosa, mas Paulo fica ainda mais surpreso com a leniência da igreja. Ele está profundamente incomodado com a tolerância pecaminosa e omissa da igreja, pois não está tratando o pecado com a devida seriedade. Por isso, ele diz que a igreja deve entregar esse homem a Satanás.
Não obstante o grande debate que essa sentença produz no meio acadêmico, olhando para o contexto, esse ato parece ser a disciplina eclesiástica que chamamos de excomunhão, pois sentenças como: “para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou (2)”; “Lançai fora o velho fermento (7)”; “não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais (V. 11)”; “Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor (V 13)” mostram que o homem deveria ser excluído do meio da comunhão dos santos e não poderia participar da mesa do Senhor ("com esse tal, nem ainda comais").
Para aqueles que acham que a disciplina da excomunhão é uma ação intransigente, ditatorial e sem amor, devemos afirmar que tal acusação não procede porque o amor que esses defendem é uma espécie de ação complacente, libertinagem disfarçada de amor e em nada parecido com o amor cristão. A caridade cristã é corretiva e procura conduzir o impenitente ao arrependimento, pois Paulo diz: “entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus (V.5).” Mesmo não sabendo exatamente o que o apóstolo quer dizer quando se refere à destruição da carne (alguns sugerem um pesar por causa do pecado que o eleito sente ao ser excluído da igreja), o resultado desejado é claro: que o irmão seja salvo.
Paulo destaca que o objetivo da disciplina é conduzir o impenitente ao arrependimento. A disciplina, enfaticamente, é um ato de amor profundo, visando a salvação, não a destruição. As evidências indicam que esse é o caso aqui. Os coríntios aplicaram a disciplina da excomunhão, e o irmão se arrependeu, como podemos ver em 2Co 2.5-11.
Quando a igreja evita tratar com firmeza os impenitentes, aqueles que persistem em seus pecados sem arrependimento, ela deixa esse irmão à mercê de suas transgressões. Mas quando a igreja exerce a disciplina, é porque deseja guiar esse irmão ao arrependimento. É um ato de amor que busca sua restauração e santificação. O amor genuíno não é complacente com o pecado; é zeloso pela pureza e verdade, disposto a enfrentar o mal para trazer o pecador de volta ao caminho da vida.
II. Fundamento Teológico para a Disciplina Eclesiástica.
Paulo nos verso 6-8 dá a igreja em Corinto o fundamento para que eles apliquem a disciplina.
O apóstolo no verso seis vai aborda novamente a questão da vanglória entre os coríntios. Eles acreditavam ser os melhores cristãos, os mais espirituais e os mais capacitados, mesmo estando rodeados por comportamentos vergonhosos. Isso revela a desconexão entre a percepção dos coríntios sobre si mesmos e a realidade ao seu redor.
Paulo vai demonstrar que a vanglória não é benéfica. Ele usa uma pergunta retórica: "Vocês sabem que um pouco de fermento fermenta toda a massa (V.6)”, um provérbio comum na sabedoria popular hebraica que se assemelha ao nosso ditado: "uma maçã podre estraga o cesto inteiro". Paulo faz comparação entre o fermento, que representa o pecado, e a massa, que representa a igreja.
O processo de fermentação acontecia quando uma porção da massa era deixada a parte para fermentar. Após uma semana, essa massa fermentada era misturada com uma nova massa. Se houvesse contaminação durante o processo de fermentação, a massa nova ficava toda estragada. Assim, o pecado, comparado ao fermento, se espalharia por toda a igreja, afetando-a completamente. Por isso, Paulo diz no verso sete: “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento.” A igreja, ao entender que o pecado afeta toda a comunidade, deve se livrar dele e disciplinar aqueles que teimam em continuar no pecado.
Porém, parece que Paulo está dizendo que, para se tornar a "massa nova" e ser o povo santo de Deus, a igreja precisa, em primeiro lugar, se afastar do pecado. Isso parece estar em desacordo com a teologia ensinada por Paulo. Por isso, ele reafirma na frase seguinte: "como sois, de fato, sem fermento". Ou seja, Paulo quer que os coríntios continuem sendo o povo santo de Deus em Corinto.
Eles precisam se livrar do pecado e disciplinar aqueles que têm vivido de forma obstinada na iniquidade, não para se tornarem santos, mas porque já o são. O que os coríntios precisam fazer é viver de acordo com o que já são.
A mensagem de Paulo é: tornem-se o que vocês já são pela graça de Deus, o povo santo do Senhor. A ação vem depois do reconhecimento. O imperativo vem depois do indicativo, vocês precisam fazer porque já são.
Portanto, a igreja precisa afastar esse indivíduo, entregá-lo a Satanás, pois a igreja é uma comunidade do Deus santo. Ela é pura e, para preservar essa pureza, a igreja precisa corrigir e, se necessário, remover os membros impenitentes que estão agindo de forma prejudicial e pecaminosa.
Porém a razão teológica do porque a igreja é pura pode ser visto no verso sete parte b: “Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.” Veja que Paulo mostra qual é a razão da santidade da igreja. Assim como a páscoa judaica, ou o cordeiro pascoal judeu, levou os judeus a estarem sem fermento, pelo menos por sete dias. O cordeiro pascoal da igreja a leva a viver uma vida sem fermento, que aqui significa ter uma vida santa e pura, sem mistura com esse mundo e seu fermento.
Paulo, por meio de uma bela analogia (V.8), lança mão de um paralelo vívido entre a antiga festa de pães asmos dos judeus e o atual estado de pureza da igreja e busca pela santidade. Assim como o cordeiro pascal, cujo sacrifício inaugurava a celebração dos Pães sem Fermento no antigo Israel antes do êxodo, Cristo, com seu supremo sacrifício na cruz, purificou e santificou a igreja. Este ato sublime a separou do véu sombrio deste mundo, consagrando-a como povo santo do Senhor. Agora, os cristãos são chamados a trilhar na contramão desse mundo, iluminados pela sagrada chama do sacrifício de Cristo.
Paulo declara que a motivação para a igreja disciplinar os impenitentes e rejeitar o pecado está enraizada na própria pureza que Cristo proporcionou. A razão para essa pureza é o Cordeiro pascal da igreja, que se entregou em sacrifício. Cada gota de Sua vida preciosa derramada na cruz tece um elo no tecido de santidade que envolve a igreja.
Nesse decreto divino, a morte de Cristo não é apenas um evento histórico, mas uma fonte inesgotável de purificação e santificação para a igreja, instilando uma força transformadora que molda a essência e a vida da comunidade de fé.
III. Disciplina na Comunidade Cristã: Uma Marca da Igreja de Cristo.
Paulo, ao estabelecer uma base teológica para a disciplina eclesiástica, ancorou-a profundamente na noção da pureza da igreja. Essa pureza, por sua vez, encontra sua raiz e significado mais profundos na crucificação de Cristo. A conexão entre a disciplina na comunidade de fé e a morte de Cristo é uma reflexão essencial da teologia paulina e do propósito redentor de Cristo para a igreja.
Nas palavras de Paulo, a disciplina eclesiástica não é apenas uma prática administrativa; é uma expressão tangível do sacrifício de Jesus. A morte de Cristo, como o evento central do cristianismo, não apenas redime pecadores, mas também estabelece um padrão elevado de santidade e pureza. O ato redentor de Cristo na cruz é o fundamento sobre o qual a comunidade de crentes é construída, e é um lembrete constante da chamada à santidade e à separação do mundo.
Portanto, a disciplina eclesiástica não é meramente uma ação corretiva, mas uma maneira pela qual a igreja busca manter a pureza de sua adoração e comunhão. Ela está enraizada na compreensão de que a igreja deve refletir a santidade de Cristo e a obra redentora que Ele realizou. Assim, a disciplina eclesiástica não é um mero código de conduta, mas uma resposta à morte de Cristo que nos convoca a viver em retidão e separação do pecado.
Paulo, ao fundar a disciplina eclesiástica na pureza da igreja e conectá-la à morte de Cristo, enfatiza a importância de manter a santidade e a integridade da comunidade de fé. A disciplina, vista sob essa ótica teológica, não é uma imposição arbitrária, mas uma expressão do chamado à santidade e à devoção que o próprio Cristo demonstrou em Sua morte sacrificial.
Assim, não praticar a disciplina equivale a negligenciar a morte de Cristo, que é a base de nossa pureza como igreja.
Por Cristo ter dado Sua vida por nós, somos chamados a viver em pureza. E ao buscar essa pureza, devemos também exercer disciplina. Dessa forma, a disciplina se torna um sinal distintivo de uma verdadeira igreja de Cristo.
Se desejamos discernir a autenticidade de uma igreja, basta observar como ela lida com o pecado em seu meio. Se ela tolera, permite ou acolhe o pecado, então não é uma igreja de Cristo.
No entanto, se ela pratica a disciplina, corrigindo e, quando necessário, expulsando não como uma juíza implacável, mas como uma guardiã da pureza, não para condenar, mas para salvar, então essa é a igreja de Cristo e é nesse lugar que devemos nos reunir.
Uma igreja que negligencia a aplicação da disciplina está em perigo de trair sua natureza santa e o sacrifício de Cristo que a santificou. Ao permitir que o pecado persista sem a devida ação disciplinar, ela corre o risco de se desviar de sua vocação como a igreja do Cordeiro, comprometendo sua identidade cristã e sua responsabilidade em relação à santidade e pureza.
A disciplina na igreja desempenha um papel fundamental na preservação da integridade da comunidade de fé. Ela não é meramente um ato de punição, mas sim uma expressão de amor e zelo pela santidade que Cristo exige de Seu povo. Quando a disciplina é negligenciada, o ambiente espiritual da igreja pode se tornar suscetível ao pecado não tratado, divisões e à perda do foco coletivo sobre o propósito da igreja.
Além disso, a omissão da disciplina pode ser interpretada como uma traição ao próprio sacrifício de Cristo. A obra redentora de Cristo na cruz foi concebida para purificar e santificar Seu povo, tornando-o apto a comunhão. Quando a igreja deixa de aplicar a disciplina, ela compromete a importância da cruz de Cristo e, de certa forma, menospreza o sacrifício que a redimiu.
Portanto, a relevância da disciplina na igreja transcende a simples manutenção da ordem; ela se relaciona com a fidelidade à missão de Cristo e ao chamado à santidade. Deixar de aplicá-la pode acarretar sérias implicações para a identidade e o testemunho da igreja como a noiva do Cordeiro. É por essa razão que a prática disciplinar é considerada crucial para a preservação da santidade e unidade na comunidade de fé.
Amados ministros e igreja do Senhor, reconhecemos que a disciplina na igreja é uma ação dura e desafiadora, que deve ser empreendida com profunda tristeza, e que frequentemente é mal compreendida. No entanto, continuemos a abraçar essa característica distintiva da igreja de nosso Senhor, pois há razões justas para fazê-lo.
A disciplina na igreja deve ser aplicada com amor e compaixão, com o objetivo primordial de restaurar e preservar a pureza da comunidade cristã. Ela não deve ser vista como um ato de julgamento severo, mas como um esforço sincero para orientar o pecador de volta ao caminho da graça. A disciplina, inclusive a exclusão daqueles que persistem em seu pecado de maneira impenitente, não é uma demonstração de falta de amor. Pelo contrário, é um ato de zelo em prol da santidade de Deus e da preservação da pureza da igreja.
Que possamos, com humildade e amor, exercer a disciplina de acordo com os princípios cristãos, buscando a restauração e a santificação daqueles que dela necessitam, em obediência ao exemplo de Cristo e à Sua vontade para a Sua igreja.
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